html

TEXTO

Pesquisar neste blogue

terça-feira, agosto 19, 2008

Mas afinal o SIMPLEX existe?

De férias agendadas e com a agência de viagens a garantir a necessidade do BI do meu filho de quase 1 ano, dirigi-me à Conservatória do Registo Civil de Torres Novas para averiguar o horário e saber o que seria preciso para fazer o tão desejado documento que nos daria (de acordo com a agência) o passaporte para um merecido descanso. Quando lá cheguei com as fotografias tipo passe numa mão, uma voz que não percebi de onde vinha (já que o contacto olho no olho não existe) disse-me que isso (entenda-se BI) agora já não existia. Que para ser tudo mais fácil agora tirava-se o cartão de cidadão e que era tudo feito na conservatória, inclusive as fotografias. Após este esclarecimento atrevi-me ainda a perguntar duas coisas: quanto tempo demorava o cartão a ser emitido, ao que a funcionária respondeu a medo que podia ir de uma semana a 3 meses e qual o horário para o poder fazer, ao que ela respondeu prontamente, só até às duas, visto que tinham de atender mais pessoas e não podiam estar todo o dia de volta da emissão de cartões. Na altura não percebi esta pressa, mas também não questionei. Apressei-me a buscar o meu filho, antes mesmo de almoçar, e voltei à repartição. Chegando lá e mostrando um enorme sorriso, para tentar agilizar o processo, confrontei-me com uma máquina estática que serve para tirar fotografias, mas que não está pensada para crianças, visto que o acesso é feito com uma cadeira. Claro que nunca consegui que o meu filho que ainda não tinha um ano se sentasse ou colocasse em pé na cadeira, quanto mais ficar quieto e aguardar que a máquina lá tirasse a foto. Quando conseguia fazer lá aparecia uma mão da mãe que o segurava, ou a criança lá se virava para trás e aparecia de lado ou então mostrava os dentes. Tudo isto e a funcionária lá dizia: assim não dá, a máquina não consegue. Fotos e mais fotos tiradas ou não, uma hora depois lá surgiu uma que dava para aproveitar e passamos nós à fase da impressão digital que não se sabia como se fazia com crianças daquela idade ou até se se fazia. Conversa entre funcionárias e eu à espera com uma criança que já estava farta de ali estar, lá se decidiu que não era necessário e o processo lá continuou. Perguntas e perguntas depois chegou-se à questão da altura e perguntou; quantos centímetros tem o seu filho? Disse aquilo num tom tão pronto que eu arrisquei um número com base na intuição de mãe e esperei que a coisa não encravasse. Realmente não encravou e meia hora depois a funcionária lá deu o caso como arrumado e disse que quando chegasse um papel a casa com uns códigos poderia dirigir-me à conservatória para levantar o dito documento.
Saí então da conservatória com o meu filho hiper-rabugento ao colo e compreendendo a funcionária quando disse que não podia estar o dia todo a proceder à emissão de cartões. Se todos demorassem tanto tempo como o do meu filho, o bom do SIMPLEX bem se podia chamar COMPLICADEX.

Sem comentários:

Número total de visualizações de páginas