Já de férias passadas (visto que consegui viajar sem o cartão de cidadão do meu filho) e após 2 meses lá recebi a tão desejada carta com os códigos para proceder ao levantamento do dito documento. Após o almoço (e porque desta vez já não me enganavam) lá me dirigi à conservatória. Realmente era Agosto, mas será que em Agosto é oficial trabalhar menos?
Quando lá cheguei duas funcionárias lá estavam: uma de volta da emissão de um cartão de cidadão de uma senhora (e tudo continuava na mesma: lento), que não conseguia assinar na máquina, já que o scanner parecia recusar-se a reconhecer a sua letra, e outra que aguardava impacientemente pela colega que a vinha substituir, para poder ir ao almoço. Não estava mais ninguém e na altura até pensei que iria ser rápido. Tirei uma senha e aguardei. Olhava para uma e para outra e nada… e eu aguardava… de repente toca o telemóvel e a funcionária que estava de volta dos cartões lá atendeu e conversou alguma coisa do jantar?! (telefonema privado, quem diria…) e eu continuava à espera. Às tantas, lá arrisquei um: - desculpe? Pode atender-me? A que estava ao telefone nem para mim olhou e a que andava de um lado para outro disse que estava à espera para enviar um fax. Começaram a chegar mais pessoas para serem atendidas e nada de despachar serviço. Finalmente lá chegou a tal colega que vinha render a do fax e dar andamento (esperava eu) ao serviço. Entre comentar que estava calor, falar de coisas triviais com as colegas, nada de atender e eu à espera… Passado uns bons minutos lá se dignou a vir perguntar o que eu queria. Quando eu disse que queria levantar o cartão de cidadão do meu filho, disse que eu não o poderia fazer, pois era ele que o tinha de vir levantar. Na altura respondi prontamente que ele tinha um ano e que seria eu a sua representante. O que na altura pensei que facilitasse, dificultou, visto que a seguir se seguiu um sonoro: - Alguém já entregou um cartão e cidadão a uma criança? (será que serei a única mãe que quis fazer o cartão de cidadão do filho?). Conversa e mais conversa lá chegaram à forma como a coisa se fazia. E começou a procurar o cartão (à mão, porque isto da tecnologia não chega a todo o lado). A colega que já devia ter ido ao almoço, perguntou alguma coisa à que me estava a atender, ao que ela disse que não tinha tido tempo de fazer de manhã e que iria fazer agora. Sem sequer olhar para mim, deixou o que estava a fazer saiu da sala, nunca mais a vi. E fique de novo à espera. Entretanto chega a conservador e começa a querer trabalhar e a perguntar o que queria. Lá expliquei novamente e novamente lá veio a conversa de ser a criança a levantar. Já com o cartão na mão, volta-se para o computador e não encontra o que procura (aparentemente ainda não tinham dado entrada do documento nos serviços, ainda não tinham tido tempo, coitadas?!) Lá fui aguardando que a coisa se resolvesse e enquanto procurava no computador o registo do cartão de cidadão do meu filho ia questionando as pessoas que chegavam sobre qual o que queriam, indicando então para tirarem a senha. Uma senhora disse que queria levantar o cartão de cidadão mas que não tinha trazido o papel e ela achou por bem, voltar a parar com o meu processo para explicar como é que supostamente o levantamento devia ser feito. Nesta altura não aguentei e passei-me e pedi à Conservadora que terminasse o meu processo e que eu já ali estava há quase 1 hora para levantar um simples cartão. A Conservadora olhou para mim com um ar de superioridade e disse, procurando justificar o injustificável, que o problema era do sistema e que estava tudo muito mais complicado. Passei-me novamente e em jeito de desabafo lá lhe disse que o problema não era o sistema, mas sim o não formarem ou despacharem profissionais incompetentes. Já não tive qualquer resposta e após ter de confirmar uns dados do cartão e digitar uns códigos, lá me deram o documento. Saí esbaforida e atrasada da Conservatória, jurando a mim mesma que iria viajar novamente nas próximas férias, de modo a dar uso ao dito cartão do cidadão que tanto tempo demorou a ficar nas minhas mãos.
html
Pesquisar neste blogue
terça-feira, agosto 19, 2008
Mas afinal o SIMPLEX existe?
De férias agendadas e com a agência de viagens a garantir a necessidade do BI do meu filho de quase 1 ano, dirigi-me à Conservatória do Registo Civil de Torres Novas para averiguar o horário e saber o que seria preciso para fazer o tão desejado documento que nos daria (de acordo com a agência) o passaporte para um merecido descanso. Quando lá cheguei com as fotografias tipo passe numa mão, uma voz que não percebi de onde vinha (já que o contacto olho no olho não existe) disse-me que isso (entenda-se BI) agora já não existia. Que para ser tudo mais fácil agora tirava-se o cartão de cidadão e que era tudo feito na conservatória, inclusive as fotografias. Após este esclarecimento atrevi-me ainda a perguntar duas coisas: quanto tempo demorava o cartão a ser emitido, ao que a funcionária respondeu a medo que podia ir de uma semana a 3 meses e qual o horário para o poder fazer, ao que ela respondeu prontamente, só até às duas, visto que tinham de atender mais pessoas e não podiam estar todo o dia de volta da emissão de cartões. Na altura não percebi esta pressa, mas também não questionei. Apressei-me a buscar o meu filho, antes mesmo de almoçar, e voltei à repartição. Chegando lá e mostrando um enorme sorriso, para tentar agilizar o processo, confrontei-me com uma máquina estática que serve para tirar fotografias, mas que não está pensada para crianças, visto que o acesso é feito com uma cadeira. Claro que nunca consegui que o meu filho que ainda não tinha um ano se sentasse ou colocasse em pé na cadeira, quanto mais ficar quieto e aguardar que a máquina lá tirasse a foto. Quando conseguia fazer lá aparecia uma mão da mãe que o segurava, ou a criança lá se virava para trás e aparecia de lado ou então mostrava os dentes. Tudo isto e a funcionária lá dizia: assim não dá, a máquina não consegue. Fotos e mais fotos tiradas ou não, uma hora depois lá surgiu uma que dava para aproveitar e passamos nós à fase da impressão digital que não se sabia como se fazia com crianças daquela idade ou até se se fazia. Conversa entre funcionárias e eu à espera com uma criança que já estava farta de ali estar, lá se decidiu que não era necessário e o processo lá continuou. Perguntas e perguntas depois chegou-se à questão da altura e perguntou; quantos centímetros tem o seu filho? Disse aquilo num tom tão pronto que eu arrisquei um número com base na intuição de mãe e esperei que a coisa não encravasse. Realmente não encravou e meia hora depois a funcionária lá deu o caso como arrumado e disse que quando chegasse um papel a casa com uns códigos poderia dirigir-me à conservatória para levantar o dito documento.
Saí então da conservatória com o meu filho hiper-rabugento ao colo e compreendendo a funcionária quando disse que não podia estar o dia todo a proceder à emissão de cartões. Se todos demorassem tanto tempo como o do meu filho, o bom do SIMPLEX bem se podia chamar COMPLICADEX.
Saí então da conservatória com o meu filho hiper-rabugento ao colo e compreendendo a funcionária quando disse que não podia estar o dia todo a proceder à emissão de cartões. Se todos demorassem tanto tempo como o do meu filho, o bom do SIMPLEX bem se podia chamar COMPLICADEX.
quarta-feira, agosto 13, 2008
Desta vez reclamar compensou...
Este último Sábado de modo a poder entrar no parque de campismo da praia do Pedrogão como visitante de uns amigos, foi-me pedido para deixar um cartão de identificação. Até aqui tudo normal, já nem vou falar da lentidão do processo (coitada da rapariga)… oops, afinal falei ... Agora, o mea culpa! Voltei para caselas e o cartão ficou na “praia”, pior ainda, era o cartão de funcionário da empresa… pois!!!
Domingo já não fui a tempo de apanhar ninguém na recepção do parque por telefone (“fecha às 21h!, só estou aqui a guardar isto” - diz uma voz simpática (ironia)). Ligo logo na 2ª feira e depois de 4 ou 5 tentativas falhadas, resolvo enviar um fax a explicar a situação. Nada…
De volta às tentativas telefónicas, lá apanhei “uma simples funcionária que cumpre ordens” (conhecem o termo?);
Depois da minha explicação, foi então perguntar à sua chefe e veio com um 1º não, se eu não podia passar por lá!
- Não, não posso, é por isso que estou a ligar. Estou longe e pago de bom grado as custas do correio, só quero que me ponham o cartão num envelope, por favor!
Reclamei então mais um pouco e ela foi de novo validar com a superiora;
Desta vez até eu ouvi o 2º não mais sonoro, “não fazemos isso, o senhor se quiser venha cá!”.
Ok, got the message!
Cometi então o 2º erro, não fiquei com o nome da senhora...
Cometi então o 2º erro, não fiquei com o nome da senhora...
De qualquer modo, desliguei e fui directo ao google (que bela ferramenta!), dando de caras com a entidade gestora do parque, uma empresa municipal de Leiria. Recorri ao mail geral e acabei por enviar uma reclamação, confesso já sem grande esperança no retorno.
Não é que para meu espanto no dia seguinte, tinha uma resposta por mail desta empresa (Leirisport) a confirmar o envio do cartão para a morada da empresa onde bulo o mais rápido possível e pedindo desculpas pelo incómodo! É mesmo verdade, sim! Estou ainda a aguardar que chegue, mas depois actualizo aqui...
Só para dizer que já chegou o dito!
Sim sr. Sinal mais para a Leirisport, menos para a recepção do parque!
quinta-feira, julho 24, 2008
Estamos de volta
Subscrever:
Mensagens (Atom)